31 de outubro de 2010

Novo começo

Recomeçar. Começar de novo. Jogar fora, destruir, remover tudo que não foi bom e que não valeu a pena. Que foi feito errado, e com o que sobrou... Reconstruir. É como fazer novas paredes, aonde está com rachaduras. Tendo em mente que tudo que é bom deve ser revivido, o que mais me importa em reconstruir é aquilo que ficou pela metade. Precisando de janelas de confiança, um piso onde se é seguro para caminhar e um teto aonde pode-se abrigar quando se tem tempestades... Uma nova casa, eu logo pensei. Mas pra que, se poderia reconstruir a antiga?! Eu não deveria. Não seria o certo... Seria muito trabalho, seria quase começar da estaca zero. Mas não importa, eu quero. Eu realmente quero. Eu admito que não é amor, mas não menos que isso. É saudade saudável de quando se está longe, é o calor morno de quando se está por perto. Abri meus olhos e diante a isso, estava tudo que eu procurava, sem ter a mínima certeza de procurar. Eu poderia pedir desculpas por tudo que talvez tenha te proporcionado no passado de ruim. Pelas lágrimas, brigas, promessas não cumpridas. Pelo que não havia enxergado antes. Mas pois bem, agora não é hora de melancolias. Agora é a hora de pensar. É hora de pensar no futuro... No futuro que espero ter a chance de chamar de meu, teu. Nosso. Assim como tu espera também, talvez. O que eu quero dizer é, eu realmente gostaria de recomeçar. Mas não sozinha, contigo junto. Porque vou te dizer... Tu és a brincadeirinha mais séria que estava procurando esse tempo todo. Te encontrei lá no fundo, perto dos brinquedos perdidos e velhos e admito que fiquei muito feliz ao ver que havia achado. O sentimento. Desse sentimento, desse pseudo-amor, dessa pseudo-paixão renasceste, que eu gostaria de me embriagar. De teu sorriso, de teu carinho, de teu toque, de teus olhos maliciosos, de teus lábios. Porque pela primeira vez na vida, eu entendi e aprendi a importância. De absolutamente tudo... Ou nada. Enfim, a ligação de ontem me trouxe de volta a ânsia pelo momento. De te ver, te abraçar e de te venerar. Sem planos, sem futuros milimetrados e somente os sonhos compartilhados... Vou te dizer que isso tudo é o fervor da pele e a magia que tu me trouxeste de volta. É o amor-não-eterno me dilacerando, meu querido. Então, por falar nisso, pronto para o novo tal primeiro beijo?

2 coments:

Raíza disse...

QUE TEXTO MAIS LINDO, SÉRIO.

Anônimo disse...

LINDA

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