2 de novembro de 2010

Sem introduções, palavras difíceis e sem mais delongas, vim aqui falar não só de meu interesse. Mas nosso. Eu não sei o que se passa pela tua cabeça... Nas tuas opiniões formadas, hipóteses e no que tu acreditas ou não. Não conheço teu sentimentos (não mais), não sei teus reais planos e muito menos sei... Se me encontro neles. Mesmo querendo que sim. Mas posso afirmar que encontro-me em ti, dentro das tuas lembranças, ao mesmo tempo em que me perco em expectativas desesperadas. Afirmo que já havíamos botado as cartas na mesa, fechado as portas e colocado nossos corações em um tipo de freezer para congelar. Mas admito ver teu nome, piscando na tela do meu computador para ser mais específica, e ver meu rosto corar e as borboletas do meu estômago renascerem. Contudo, o que tenho em hipótese é que uma coisa não voltou: A esperança. Admito, fui muito dissimulada no passado. Não pensei duas vezes e agia por mera intuição. E me arrependo. Se foi isso que tu quis... Tu conseguiu. Meu arrependimento mais sincero que gerou-se em uma oportunidade perdida. E por continuidade, que eu gostaria de tê-la de volta. Eu vou te dizer, talvez seja culpa minha esse furacão todo. Talvez tenha jogado medos, pavor, rejeição à ti. Muita coisa travada. E eu peço desculpas por isso. Devo ter abusado da tua paciência e eu te entendo, plenamente. Mas eu juro, que ao menos, eu tento. E continuo tentando. E é por isso que eu to aqui... Pra te pedir desculpas pelo ato de ontem e pelas milhões de coisas que te proporcionei no nosso passado. Tu deve se perguntar ''Por que tanta insistência?!'', e eu vou te responder... Eu procuro instabilidade. Conforto. E eu não vou mentir, já procurei e muito! Mas não achei. Não achei nada do que tu já tinha me proporcionado antes e que não havia dado valor. E em meio as tuas palavras no telefone, eu me encontrei. Encontrei o que eu procurei e não vou desistir tão fácil assim. Porque é o que eu quero. Eu tenho dúvidas, eu tenho medo, eu tenho sentimentos controversos. Mas eu quero me perder de novo... Pra me achar em ti. Tu que já foi tão significamente mais-que-amigo, tão infelizmente menos-que-amor. Me perdoa, por tudo que tu não gostou em atitudes minhas. Só perdoa... Porque se for para dar um ponto final nisso, mesmo querendo que seja só mais uma vírgula em meio a história, que seja dos dois lados, sem nenhum ressentimento. Com um clima bom. E se já não for demais, como um último pedido... Uma nova chance, não seria nada mal também. 

"...Desculpe, estou um pouco atrasado mas espero que ainda dê tempo de dizer que andei errado e eu entendo. As suas queixas tão justificáveis e a falta que eu fiz nessa semana, coisas que pareceriam óbvias até para uma criança. Por onde andei? Enquanto você me procurava... E o que eu te dei? Foi muito pouco ou quase nada. E o que eu deixei? Algumas roupas penduradas. Será que eu sei? Que você é mesmo tudo aquilo que me faltava..."

Pra ti, o amor que eu guardei. Beijos, C.

1 coments:

arthur disse...

demais ein, linda!

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