22 de agosto de 2010

Anjo ou Demônio?

Não sei realmente se esse carma é meu anjo ou o meu demônio. Talvez seja a minha consciência impondo seus dois lados e me deixando confusa, como naqueles desenhos animados. Mas o capetinha e o anjinho nao estão nos meus ombros me dando opções e sendo cômicos comigo. Eles já estão como parte de mim, me atormentando o tempo todo nas minhas decisões. Não sei em que confiar, se confiar em algo, nem o que fazer. Afinal, eu devo ser o anjo, ou o demônio?

21 de agosto de 2010

Conformação


Hoje não tem revolta, ressentimentos e nenhum outro assunto parecido com os textos abaixo. A palavra para o dia é conformação. Quando não se tem nada para fazer, o jeito é se conformar. Mas, mais uma vez no dia de hoje, tenho a confirmação de que tudo tem um lado bom, e é isso que me conforta. Nada acontece por acaso, e se no primeiro momento o que aconteceu é ruim, em um segundo momento vai se tornar bom. Isso se tu souberes lidar com a situação, e encontrar o bom sentido. O meu dia pode ter sido o pior, mas, se ao anoitecer, eu tive o grande privilégio de olhar para o céu e ver que a Lua e as estrelas estão lá, ja valeu muito a pena ter amanhecido viva mais um dia. Sempre algo vai fazer seu dia valer a pena. O complicado é perceber. Porque essas coisas são pequenas, são calmas, são suaves, fazem tanto barulho quanto uma brisa apaziguadora, e tu só as percebe no silêncio, quando a tua mente está conectada ao resto do corpo, teu corpo com os sons a tua volta, e tudo isso conectado com a fonte maior de energia. É hora de se conformar... Se hoje não foi um bom dia, amanhã será.

19 de agosto de 2010

A presença da tua ausência

O que eu sinto sobre essa falta é novo, 
é estranho, 
intenso, 
DURADOURO.
Me deixa decidir se isso é bom...
ou ruim?

18 de agosto de 2010

Infindável Angústia

Um vazio que não precisa de motivo para nos visitar, mas precisa que imploremos para sair. Eu gostaria, com a finalidade de curá-la, de uma pessoa que me abraçasse... Simplesmente isso. Não falasse mais nada. Não sentisse a necessidade de preencher o silêncio que prevalecesse, e sim curtisse-o comigo, sem se irritar com o fato do meu eu ser totalmente confuso. Simplesmente uma pessoa que entendesse como é ruim o sufoco que pequenos detalhes acumulados causam, ou que até não entendesse, mas fosse um amigo. Mas que fosse tu. Não que te qualificasse como somente um amigo para mim... Mas nessas horas, um amigo que me daria o conforto de seus braços e seu colo, sem pedir nada em troca. Uma pessoa que me permitisse tirar o sorriso do rosto e dizer que estou mal e que não me forçasse a dizer 24 horas por dia que sou uma pessoa completamente de bem com o mundo. Como tu poderia me proporcionar. Sei que tudo isso, muito mais pelo contexto em que coloquei ao dividir uma situação embaraçosa em que me encontrava, onde a angústia se fez presente ao escolher renunciar a algo que se quer muito ter, experimentar e viver, mas que chega às vias do errado, do arrependimento de não ter tentando mais. Aí vem uma questão: Em que momento de nossa caminhada conseguimos calar os nossos desejos, retrair nossos impulsos e frear as nossas maiores vontades ao perceber que devemos ser racionais, calcular riscos, deixar de experimentar o momentâneo, não pagar pra ver (frase bem usada por mim em meus 15 anos, porém sem o não), calar nossas melhores palavras, matar os nossos melhores sentimentos, esquecer e colocar em termo nossos maiores desejos? Renúncia. Porem ela nunca esteve do meu lado. Renunciar para mim é prever o que se tem por vir (é?), é pensar no outro antes de pensar em si mesmo, é pensar no tanto de coisas e pessoas que podem ser envolvidas e prejudicadas por um ato/vontade/desejo, exclusivamente o seu. É muito interessante se perceber assim e ao mesmo tempo, quem advinha, muito angustiante também. Ainda não decidi se vou renunciar de fato. As situações ainda não me levam a uma decisão final. Afinal, é difícil em um estado como o meu... Cheio de incertezas e hipóteses. Hoje, consigo racionalizar o que sinto e o que quero, em questão de minutos. De qualquer jeito, tudo é passageiro, enfim... Se optar por um caminho de realizações do meu querer, pode ser que dê certo, pode ser que dê errado... Mas passa. Se escolher o caminho da angústia da renúncia, pode ser o caminho mais sábio e mais seguro, mas também passa. O que quero concluir com isso é que a vida sempre nos coloca para escolher: seja a decisão de optar por uma blusa verde ou laranja; seja de experimentar um risco que pode te levar à muitos sorrisos ou muitas lágrimas também. Então, façamos nossas escolhas, cientes do preço que se está disposto a pagar.

17 de agosto de 2010

Heartbreak Warfare

Depois de tanto tempo sem recaídas, as lágrimas se manifestaram. Hoje elas se soltaram tão naturalmente que eu nem mesma quis evitar. Parecia um choro bom, um choro por lembrar de certas coisas, um choro para aliviar o que tanto se guardava... Não que seja um choro totalmente de felicidade. Mas também não era um choro de tristeza. Era algo meio a meio. Metade felicidade, metade tristeza. Quando tudo me parece certo, sempre tem uma peça que se desencaixa para dar aquela balançada em todos os sentimentos. Confesso que não sei bem o porquê dessas coisas acontecerem bem quando estamos felizes e confiantes em nós mesmos. O que se passa por aqui, meu Deus?! É medo, crise de identidade ou existencial? Foi algo que fiz, disse ou não fiz ou não disse? Ou foi pelo simples fato de ter aparecido outra pessoa? Foi muito rápido, mas não digo que foi em vão. Foi pequeno o suficiente para que eu não me envolvesse, mas vejo que também foi intenso suficientemente para que hoje eu veja, me lembre e sinta minhas pernas ficarem sem forças. Não era para ter me envolvido. Porém, me envolvi. Pensava que havia sido um pouco tola em ter pensado tudo em que pensei. Aqui dentro, surgiu um sentimento repentino, que fui me dar conta disso somente agora. E tirando uma conclusão prévia disso... Parece que não fui tão tola quanto havia pensado. A confusão me toma toda vez que penso nesse assunto, sim, porque estou evitando. Evitando lembrar dos teus olhos castanhos, o divertimento que tu me proporciona, o teu jeito espontâneo e... Ta vendo só?! Quanto mais tento não pensar, mais tu me vens. Não digo que estou amando. Não digo que estou sofrendo. Mas é inevitável sentir isso. O nervosismo, a angustia e a curiosidade do que será disso e pra onde irá me levar. Não tem como fingir que não estou sentindo nada. Porque eu estou sentindo. Sei que preciso ser forte, preciso dar esse tempo ao tempo, dar um espaço livre pra que as emoções aflorem sozinhas, sem mim. Dói, mas talvez seja a melhor forma de resolver a situação. E no fundo no fundo, eu sei que essa dor é passageira. E algo me diz que isso definitivamente não acabou. Que isso não é um sentimento pobre que morre por falta de alimento. Admito que isso é totalmente estranho. Estranho sentir minhas pernas tremerem e sentir uma fusão de sentimentos dentro de mim por tão pouca coisa.
Afeto? Não sei. Mas tanto faz, ás vezes temos que conviver com uma confusão interior por ter problemas não esclarecidos. Ás vezes temos a felicidade de não precisar quebrar a cabeça tentando desenrolar tais problemas, simplesmente por não tê-los. O ser humano tem pontos baixos, fraquezas e que, muitas vezes nos pegam de surpresa. Há pessoas que se digam sozinhos. E esses pontos não são esquecidos e deixados para trás. Outro que se deve aprender com a vida. O indivíduo e ele mesmo. Frente a frente, uma batalha consigo mesmo. E quem gosta, ama, luta, deve respeitar a opinião do outro. E enquanto isso não acontece: É preciso esperar, esperar e esperar...

"Enquanto todo mundo espera a cura do mal, e a loucura acha que isso tudo é normal, eu finjo ter paciência." - Lenine

Hoje seria um daqueles dias perfeitos para ficar ouvindo músicas românticas, sem fazer nada de importante, e receber um abraço amigo muito apertado. Mas tudo que consegui foi uma matéria gigante de história e de biologia. E uma pessoa muito insensível também. Eu sinto saudades, sinto vontade, me sinto carente. Faz tanto tempo que eu preciso de um ombro amigo espontâneo para me ajudar, seguido de um abraço sincero. Não que eu não tenha. Mas não é preciso ver as lágrimas de uma pessoa amada para saber que elas virão. Isso me irrita, porque ultimamente todo mundo tem precisado ver as minhas para tentar tomar alguma atitude. Eu não poderia, falando bem sinceramente, obrigar ninguém a deixar os problemas de lado para ouvir um pouco dos meus, para me ajudar, assim como eu faria quando essa pessoa precisasse. Mas eu agradeceria com todo o prazer caso alguém fizesse isso. Talvez seja drama demais, talvez não seja tão grave assim. Mas cansei de talvez, agora eu quero certezas. Mas isso também é uma coisa que está faltando pra mim. Daqui a pouco, posso estar feliz, sorrindo e nem lembrar os motivos que me fizeram escrever essas palavras que dão a entender um descontentamento tão grande... Mas esses motivos não vão deixar de ter existido. Tudo bem, isso é complicado. Eu sou complicada. Mas o que importa no momento, sempre será o momento. Descrever o futuro é impossível, descrever o passado é torturante.

Is it a game?

Conclui que garotas passam tempo demais pensando em garotos que ficam pra trás enquanto garotos pensam em passar garotas pra trás o tempo todo. Is it a game?