22 de outubro de 2010

Sem título

Pois o texto de hoje é somente mais uma constatação. 
Está cada vez mais difícil ou até, impossível fugir das tuas armadilhas. Tu me prende com todos os teus encantamentos e gestos, me hipnotiza com um certo carinho. Trás o teu mundo todo para perto de mim e o coloca em minhas mãos. O tempo muda, o inverno passa e tu se afasta. Tu teme o que?! Tu foge exatamente do que?! A primavera e o verão chega então, do nada, tu volta. Tu me tens por perto e como se o mundo virasse, tu se afasta de novo e foge de onde os meus olhos podem te alcançar. Mas indiretamente constrói um mundo de possibilidades para mim, enfeita o meu caminho sem que eu possa vê-lo. Eu só te quero por perto. Tu arquitetaste essa situação, planejaste todas as minhas ações. Tu tentas fugir dos tropeços que nós dois começamos desde que nos envolvemos, e de qualquer encruzilhada que a vida prepara. Mas se for parar pra pensar, quem fez a encruzilhada foi tu... E continua fazendo. Fugindo de seus próprios erros, tropeçando em pedras. Cada vez mais. Por que agora foge? Não só agora, como sempre foge. Um recado para ti: Fugir não adianta mais. Considerando isso tudo, nós estamos impregnados a essa função. Vai e volta. De mês em mês. Estamos caminhando totalmente torto, mas não ligamos. Pagando pelos nossos erros e defeitos... Juntos, nos entregamos à luxúria. E cansando de tantos labirintos, só gostaria de te ver acordar. Cansando de tantos caminhos e atalhos para chegar à lugar nenhum, só quero te fazer acreditar que eu simplesmente, não vou embora também. Porque por mais que tu digas tchau, eu sei tu vais voltar. 
De novo. Em breve.

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