31 de janeiro de 2011

Epílogo de 2010

O ano termina e mais uma vez, começa... Como sempre, tudo mudou. Não praticamente tudo, mas quase. Nos últimos dois anos, tirei a conclusão que mudar é necessário. E tal que o mundo é feito de movimentos, é nele que encontramos o equilíbrio. E afirmando que é complicado chegar a ele quando temos que entrar em movimento... Novamente estamos aqui... Ao final de mais um ano, esperando pela chegada de outro. No final dele temos a certa impressão que vamos ter grandes mudanças e logo, enxergamos que as pessoas que vivem próximas de nós, são nossos verdadeiros amores e que são elas que independente do dia/hora vão estar sempre ao nosso lado e nos acolher. O tempo passa... E nós vamos aprendendo a dar o verdadeiro valor nas pessoas e coisas, concluindo que tudo pode acontecer. Em 2010 tive a oportunidade de conhecer inúmeras pessoas e aprofundar amizades que agora, vejo como indispensáveis para mim. Cometi erros consideráveis quase que imperdoáveis e tive realizações inesquecíveis... Como todo mundo tem. 
Logo, então, para todos vocês que construiram desse ano um tanto quanto maravilhoso junto comigo, gostaria de desejar um trilhão de coisas. Mas nada demais, apenas o suficiente. Desejo que brinquem de serem crianças... O tempo todo, todo o tempo. Não liguem para platéias, sejam vocês mesmos e quem vocês querem ser. Não viva o "depois" ou o "amanhã eu faço". Viva aqui e agora. Em 2011, dêem abraços. Não mandem. Abraços mandados não tem o calor de um abraço de verdade. Dêem abraços de ursos, upas apertados... Daqueles de quebrar as costelas. Cantem, riem, dancem, pulem. Mas pulem bem alto! Pois assim, quando tiverem caindo, terem a sensação de estarem voando. Voem! Bem alto... Ponham seus sonhos nas alturas. Desfrutem a sensação de estar livre. Em 2011 entreguem-se! Não tenham medo de falhar, de se arrependerem... Arrependem-se somente do ''não feito''. Proporcionem-se momentos únicos e inesquecíveis. Mergulhem de cabeça e abram os olhos... Vejam coisas que nunca imaginaram ver. Conheçam pessoas, várias delas.
Em 2011, só me prometam que vão viver... Que vão fazer acontecer. Não deixem passar em branco. Não sejam coadjuvantes e não deixem a vida passar. Criem histórias pra contar, dar risadas e não se esquecerem. Tornem o ano inesquecível. O ano novo, sempre vem... Mas o FELIZ, acontece somente por causa de vocês! Desejo dias de sol suficientes pra alegrarem e iluminarem o dia tanto quanto desejo dias de chuva pra que possam aproveitar as gotas d'agua... E assim, logo que estas forem embora, os dias de sol serem mais vividos. Desejo que tenham amor o suficiente, para que não sofram. E que riam o suficiente, pra que os outros possam rir com o riso de vocês. Não desejo nada em exesso, pois o excesso sempre sufoca. Tudo que é demais enjoa ou se perde. Acumula. Desejo apenas o suficiente... Mas queira sempre mais. Viva sempre um pouco mais. Dêem valor ao dia que nasce, dêm abraços, beijos, carinho. Falem menos e escutem mais... Mas não se calem ao falar de sentimentos, não se escondam, não deixem a vida passar e.... Arrisquem-se! 


Tenham um feliz ano novo!
Até ano que vem.
Carolina Machado

14 de dezembro de 2010

Teu feitiço sobre mim

Sem delongas e indo direto ao ponto... Por que tu és assim?! O que, exatamente tu faz, pra ser assim?! Aos meus olhos, eu te vejo como um homem totalmente cativante. Maravilhoso, seja dos pés a cabeça ou de caráter, com seus mistérios que me instigam além da conta e seus jeitos e gestos que por sua vez, tem a capacidade de enlouquecer qualquer mulher. Talvez não qualquer uma... Mas com certeza, capaz de me enlouquecer. Meu corpo perto de ti é entregue a luxúria. Teu toque em minha pele se torna a coisa mais sensível que poderia ser capaz de descrever. Formiga. Arrepia. Faz-me perder totalmente o controle da situação. Teus sussurros e palavras quando ditas ao pé de meus ouvidos, me fazem ter a sensação de ter sido abduzida para algum tipo de outro mundo, bem longe daqui. E tuas atitudes com um toque de malícia? Na verdade, com muito toque de malícia... Bom, elas são capazes de me deixar com fome. Faminta! O verbo “usar” é totalmente adequado quando é pra falar de mim, de ti. De nós. Eu confesso que adoro te usar. Eu confesso que adoro ser usada por ti. E eu gostaria que tu usasse do meu corpo até tu não poderes mais... Até não aguentar mais. Até enjoar, se possível. Tu causas. Tu anestesias. Tu devora. Eu suplico. Eu agonizo. Eu me perco. Teu sorriso dramático, teu perfume adocicado, teu olhar que me chama. Que me instiga. Contigo não consigo ser discreta. Pensar em ti me causa calafrios no corpo... Eu fico extremecida perto de ti. Totalmente entorpecida, eu diria. Sem pensar duas vezes, eu me entrego a ti. E sem conseguir resistir, também. Falando com muita sinceridade, eu não sei do que sou capaz de fazer do teu lado. A única certeza é que tu me deixas assim... Louca, louca de pedra. Totalmente maluca. Eu sou completamente louca pelas tuas palavras, teu cheiro, teu toque, teu corpo. Pelo teu ser.. Sem mais e sem menos, simples assim. Milhões de beijos e carícias.
(05.11.10)

Em uma pilha no chão

Então, todas as tuas roupas finalmente acabaram em uma pilha no chão daquele quarto frio, mas com absoluta certeza a sensação da tua pele na minha foi mais que suficiente para me manter aquecida. Eu não poderia dizer onde meu corpo acabava e onde o teu começava. Meus pensamentos estavam longe de mim... E eu só focava em ti. Então, decidi que aquele jeito era como sempre queria estar. 
A melhor forma de nós, mesmo que implicitamente.
De vez em quando chega até a machucar... A maneira de como me torno escrava do jeito que me sinto só de pensar a teu respeito. Com o teu olhar cheio de ternura e tuas mãos voltadas de más intenções. As sutilezas dos sussurros e das carícias. Resistir? Quase impossível. Olho no olho, química rolando... Troca, posse, doação. Mágica. Desabafo, descontrole. Isso se resume a um amor que me domina exatamente assim. Amor de pele. Que se justifica por si e que faz sentir toda a essência.

5 de dezembro de 2010

Amor não nasce em árvore

Não sei o que é mais difícil, entregarmos nosso coração a alguém, como um tiro no escuro, ou não entregarmos ele a ninguém, vivendo de tudo um pouco, menos um pouco do que envolve tudo: O amor.
Após a dor da despedida, muitos criam um mundo independente. A estabilidade. Onde nada é quebrável... Mas então a vida segue seu roteiro, te deixando sem roteiro. E então, arriscar de novo ou permanecer na estabilidade? A alegria é muito maior, uma sede de viver um momento, tanta felicidade que não consegue descrever e não consegue ocultar. É tanta felicidade que parece te consumir. É uma sensação boa, com direito ao ápice da confusão junto a calmaria. Pode dar medo, insegurança, mas como ignorar tantos sentimentos? Se mesmo que quisesse, sabe que não conseguiria ocultar isso dentro do peito.

É tão intenso que transbordaria.
Então, tu procura por palavras, mas elas não existem, nenhuma que defina o que está acontecendo contigo. Tu sabe o que está acontecendo. Será que dá tempo de deixar de ser? Não que tu quisesse desistir, só para dar mais segurança... É tão bonito mas tão incerto. Tu esperou isso por tanto tempo, e parece tão saudável agora. E é com alguém tão especial... Amor não nasce em árvore, não são todos que tem o prazer de sentir. Não são todos que tem a sorte de encontrar, por essas e outras, o amor é irrecusável, não?

Maldade

Vou admitir, nunca sei o que devo fazer quando as coisas não estão bem. Não sei ficar esperando tu tomares iniciativa, mas eu definitivamente também não sei fazê-lo.
Na verdade, eu sei. Mas prefiro pensar que não.
As coisas com certeza não estão do jeito que eu gostaria que estivessem, mas meu coração estava inteiro até momentos atrás. Ou melhor, até textos e musicas melancólicas invadirem meu pensamento. Aquele teu jeito de falar e de sorrir, eu não sei o que foi ou quando foi, mas me enfeitiçou completamente, sem deixar saída. Tu me fitando e me elogiando todo o tempo, e eu sem ter o que falar... Bom, tudo parece fácil na teoria mas realmente não quero arriscar e ficar junto à ti. Não daquela maneira. Porque qualquer deslize teu, meu coração poderia se quebrar. E isso definitivamente não é uma opção. - Não mesmo. -  Nós nos vemos e depois sumimos, como nos acostumamos e somos bons em fazer um com o outro. Mas admito que é ruim ter a vontade de ficar te esperando. Ou de fugir de ti.
É, fugir de ti. De vez em quando tenho essa vontade... E quando tento, parece que aciona um alarme. Um alarme tão alto que é capaz de ouvir a qualquer lugar que se vá. Parece que tu sabe o momento certo para reaparecer. Imprevisível, não? Eu tenho o meu mundo, o meu lugar, o meu quarto, o meu cachorro e meu macaco. Isso é tudo que possuo. As vezes eu te tenho, e sempre que o tenho, possuo um abraço e um coração também. Mas isso não importa mais. Alguns momentos sinto vontade de que tu me esqueça, como agora. E não pense que é porque não te quero. Eu te desejo, e muito. Mas isso tudo é porque nós somos demais um para o outro. Somos malvados demais. Há uma competição, ocultamente, entre nós dois, para ver quem é o maior despedaçador de corações. E sim, a verdade é que mais cedo ou mais tarde alguém vai acabar quebrando o coração em milhões de pedaços um do outro. E eu sei quem vai ser, - Definitivamente, não vai ser tu -. 
Querido, é isto que cada um queríamos causar? Um grande meteoro na vida um do outro? Chega de meteoros. Não quero mais, não em mim, eu sou boa demais pra isso. Nós somos bons demais, iguais demais para cada um ser vítima da inesperada maldade. Maldade que  é resultado de noites viradas pensando. Essa maldade que é uma coisa que não queria ter, essa maldade que  é o que não quero fazer com nós.