14 de dezembro de 2010

Em uma pilha no chão

Então, todas as tuas roupas finalmente acabaram em uma pilha no chão daquele quarto frio, mas com absoluta certeza a sensação da tua pele na minha foi mais que suficiente para me manter aquecida. Eu não poderia dizer onde meu corpo acabava e onde o teu começava. Meus pensamentos estavam longe de mim... E eu só focava em ti. Então, decidi que aquele jeito era como sempre queria estar. 
A melhor forma de nós, mesmo que implicitamente.
De vez em quando chega até a machucar... A maneira de como me torno escrava do jeito que me sinto só de pensar a teu respeito. Com o teu olhar cheio de ternura e tuas mãos voltadas de más intenções. As sutilezas dos sussurros e das carícias. Resistir? Quase impossível. Olho no olho, química rolando... Troca, posse, doação. Mágica. Desabafo, descontrole. Isso se resume a um amor que me domina exatamente assim. Amor de pele. Que se justifica por si e que faz sentir toda a essência.

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