17 de agosto de 2010


Hoje seria um daqueles dias perfeitos para ficar ouvindo músicas românticas, sem fazer nada de importante, e receber um abraço amigo muito apertado. Mas tudo que consegui foi uma matéria gigante de história e de biologia. E uma pessoa muito insensível também. Eu sinto saudades, sinto vontade, me sinto carente. Faz tanto tempo que eu preciso de um ombro amigo espontâneo para me ajudar, seguido de um abraço sincero. Não que eu não tenha. Mas não é preciso ver as lágrimas de uma pessoa amada para saber que elas virão. Isso me irrita, porque ultimamente todo mundo tem precisado ver as minhas para tentar tomar alguma atitude. Eu não poderia, falando bem sinceramente, obrigar ninguém a deixar os problemas de lado para ouvir um pouco dos meus, para me ajudar, assim como eu faria quando essa pessoa precisasse. Mas eu agradeceria com todo o prazer caso alguém fizesse isso. Talvez seja drama demais, talvez não seja tão grave assim. Mas cansei de talvez, agora eu quero certezas. Mas isso também é uma coisa que está faltando pra mim. Daqui a pouco, posso estar feliz, sorrindo e nem lembrar os motivos que me fizeram escrever essas palavras que dão a entender um descontentamento tão grande... Mas esses motivos não vão deixar de ter existido. Tudo bem, isso é complicado. Eu sou complicada. Mas o que importa no momento, sempre será o momento. Descrever o futuro é impossível, descrever o passado é torturante.

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