5 de setembro de 2009

Incompreencível


A alguns anos atrás, meus dias eram tão cinzentos e mesmo sem perceber, eram ao mesmo tempo, uma procura involuntária. E a vida, que nos traz tantas coisas, que no meu maior momento de angústia e tristeza, percebi que já haviam se esgotados todas as cotas de esperanças guardadas pelos outros a mim. Percebi que minha solidão acabou me levando ao um lugar novo que meus olhos nunca, por um momento, nunca imaginariam ver. Havia me encontrado em um lugar surreal. Me vi no lugar que tanto queria, me vi com tudo que eu queria. Finalmente havia descobrido o que era o amor.. Mas um amor diferente, o incondicional, o infinito, o único. Com uma felicidade que consumisse meu corpo, que elevase minha alma ao sol... Aquele que tu se perdia em si mesma. Enfim, me senti completa. Eu havia tudo que eu sempre quis. E de uma maneira inexplicável, criei uma espécia de necessidade tua ao longo desses anos e vi, que depois de te encontrado, eu não precisei de mais nenhum alguém, de mais de nenhum amor. Por mais que este só seja aquele amor platônico, ele me completa. Hoje, enxerguei que é imcompreencível a forma de como eu preciso de ti e que imaginar teu rosto por si só, faz com que acomode todos os meus pensamentos. Ele se tornou um sentimento tão puro, e também tão inocente que de vez em quando me vejo surpreendida com esses meus próprios sentimentos. Como ser humano e ser capaz de sentir isso? Pena que não pode ser explícito, um amor tão realmente forte e verdadeiro como esse... Que que chega a ser tão grande de uma maneira inexplicável. Meu amor, meu amor pleno. Em uma pessoa que apereceu com tudo isso do nada, me mostrando tanto de mim e mostrando tanto dos outros, do além do meu compreencível.

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