11 de janeiro de 2010

Desfecho Final?


 Não. Isso não era pra estar acontecendo. Parecia tão inevitável. Impossível. Isso me deixando cada vez mais assustada... Não era pra eu ser um poço de máguas. E nem você, a metralhadora delas. Eramos pra sermos aquele que arranca elas da cabeça. Aprendi que nem tudo que a gente quer e sonha, é. Dar um desfecho final é a última coisa que eu quero fazer, mas parece a única solução. Não posso deixar mais você lentamente me acabar em pedaços. Não consigo mais aguentar. Cheguei ao limite, se algum momento talvez eu tivesse o tido. Sinto o aperto do meu peito, a insegurança, a fragilidade, a carencia me apertar cada vez mais. Minhas veias pulsarem e meus poucos batimentos mantendo-se apenas para você. Isso vai acabar. Não sou tão maçoquista o quanto parece. Fiz tudo que poderia ser feito, tentei melhorar o possível, dei todas as chances que poderia ter dado. Fiz tudo que estava ao meu alcançe, e o que não estava. Dei valor. Dei todo o valor que poderia ter dado. Dei tudo que tinha e um pouco mais. Me humilhei. E sabe qual é o problema? Eu fiz tudo demais. Dei valor demais, dei carinho demais. O ser humano é algo irracional, imcompreensível. Quanto mais damos, pior fica. Quando damos segurança, confiança, pior fica. E sabe qual é o outro problema? Não é assim que as coisas funcionam. Não vai chegar a nenhum lugar  conquistar as coisas e joga-las tudo fora num simples ato. Você parou de fazer as coisas mais díficieis que eram no seu ponto de vista, por mim. Você mudou pra melhor. Mas mudou temporariamente. E isso não é suficiente e disso você sabe. Você errrou. Há outra chance. Mas errou inúmeras vezes e ainda sequencialmente, e disso... Você sabe. Pensei que as coisas iriam melhorar.  E adivinha? Piorou, como o de costume. Dei chances, mas VOCÊ não deu valor. Você as disperdiçou, jogou fora, saltou longe. Você mudou. Mudou pra pior. Não é esse o garoto que conheci. Não é esse o garoto por qual me apaixonei. Não é esse garoto, o meu melhor amigo. Não esse que joga tudo pro alto, que não pensa nas coisas. E se era, que mera ilusão a minha. Talvez nunca tenha sido tão tola como estou sendo hoje, mas sempre há a primeira vez. Não queria cansar, mas cansei. Estou ficando cheia de você e da sua imaturidade, da sua criançisse. Das suas mentiras, dos seus erros. Sei que você aprendeu e muito comigo do seu lado, mas prepare-se para aprender a partir de agora, sozinho ou com seus erros e mentiras junto com você. Eu cansei e joguei tudo pro alto. Talvez me arrependa, talvez tenha sido o pior, perder você pra uma qualquer. Mas talvez... Tenha sido melhor, você me perder pra um que me mereça realmente. Nosso final talvez possa não ser feliz. É o risco que estou correndo. Se não for, estou ciente que ninguém vai te  dar valor como eu te dei, ninguém vai se esforçar o quanto eu me esforçei e nem ser tão paciente. Mas eu acredito no que você sente, no que você diz. Minha expectativa de nós dois ainda não se fechou, ainda é grande e boa. Não desisti, ainda vejo esperança. Mas parei de me mexer. Quem tem que se mexer agora é você. E se você sente todas as coisas que diz todas as noites, você não vai deixar assim, você não permitirá me perder. Se você é o que eu pensava que era, você ira átras. Vai se importar, vai me surpreender. Depende de você.
Boa sorte.

2 coments:

Mari disse...

Tu escreve muito bem Carol, parabéns!

Anônimo disse...

adorei o boa sorte igosdfjgfd

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