Amor. Ocupa coisas nossas que nem existem nos sentidos conhecidos. É como tomar água morna depois de ter engolido um filtro inteiro de água geladinha. Ninguém nem pensa nisso: Muito amor. De um jeito que era mesmo o que eu achava que existia. É orgânico dentro da gente. Ainda que vendo de fora não pareça caber, o corpo dá um jeito. Minha casca reclama, mas incha. Tudo faz drama dentro de mim, ainda que nada seja realmente de surpresa. Amar grande é gastar reservas e ainda assim ter coragem pra dar o que não se tem. É ter vertigem no chão mas sentir um chamado pra voar. Amar grande é essa fome enjoada ou esse enjôo faminto. É mostrar os dentes pra se defender, mas acaba em sorriso. É tudo que pode sair do controle. É meu corpo caindo. E as almofadas de várias cores pra me dizer que pode dar certo. É o desespero aconchegante.
O amor.. Ah, o amor! Ele sim é terrívelmente fiel.
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