9 de junho de 2009

Solidão

Tão confusa sobre meus sentimetos. Tão confusa em relação a tudo.. Se fosse pra mim descrever como está minha vida nesse exato momento, descreveria: Uma confusão. Não sei pra onde ir, o que devo fazer, nem pensar. To perdida em mim mesma. Meu mundo está de cabeça pra baixo, entrando em movimento, para variar. Estou tentando me achar em algúm equilíbrio, mas parece que não encontro nada que me deixe assim, equilibrada. Não vejo motivos pra rir, pular, gritar de felicidade. Sinto saudade de ser irresponsável, não ligar tanto pros meus relacinamentos, de rir. To me sentindo ultimamente tão, tão infeliz.. Nada ultimamente me alegra, é como meu mundo estivesse realmete desabando mas, na realidade, ele não está. Uma confusão. É isso que eu realmente estou vivendo. Uma confusão. E o único problema é: Como sair dessa confusão? Como solucionar essa confusão? Sinceramente, eu não sei. Minhas manhãs, tardes, noites são totalmente entediantes, to vivendo uma rotina que não aguento mais. De manhã obrigatóriamente tenho que ir a aula e encarar todas aquelas pessoas de sempre e aturá-lás.. Coisa que sempre apreciei fazer. De tarde, durmir e de noite? De noite ficar no computador. Realmente uma rotina. Uma rotina que não tenho nenhum ânimode faze-la. Ultimamente não tenho ânimo pra nada.. Não tenho ânimo pra sair com os meus amigos, com a família. Pra fazer algo. Não tenho ânimo pra sair de casa. E como se eu quisesse viver um mundo que somente eu vivo. Um mundo meu, só meu. Isso talvez se chame solidão. Estou vivendo numa solidão. É, talvez seja solidão. Estou no meio de mil pessoas e sinto apenas a falta de uma única. Uma única pessoa... Aquela que era meu ânimo, que me alegrava, que me fazia sentir coisas que não sinto mais. Aquela que me fazia feliz e eu, infelizmente, não sabia. Que eu me equilibrava, que era talvez a razão de eu me levantar todos os dias. E agora, graças a ausênsia dela, me sinto sozinha, abandonada, vazia, isolada... Sinto tanta necessidade dele. De conversar, desabafar, abraçar, beijar ele. Penso nele todos os dias, olho o relógio e as horas e os ponteiros estão iguais. O que fazer? Ir falar com ele ou simplismente deixar tudo por conta do destino? Não posso, não aguento mais essa dor isolada dentro de mim. Essa tal falta que ele faz. Só de pensar que eu, que simplismente eu, poderia estar ali, no lugar dela me faz eu ser a pior pessoa do mundo, me sinto a pessoa mais troxa, rídiculo e insana do mundo. Como, me diga, como eu conseguir ser tão idiota, impulsa? As vezes queria ser tão menos eu. Tão menos sonhadora, impulsa, insana, neurótica, louca e ser mais pé no chão. Na verdade, eu só queria ter é ele. O dono do meu sorriso, do meu pensamento, do meu tempo. O dono de mim.

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