27 de junho de 2009

Morte

Morte, a morte chegará um dia para todos nós. Tu estás preparado para o que vai ocorrer adiante?! Muitas pessoas tem como tal hipótese que a morte significa domir e acordar entre amigos num belo lugar. Mas outros, acham que ela seja um processo lento, doloroso e também, triste.. Que pode levar tempo, muito tempo. Se pararmos para pensar, todas essas hipóteses tem como conclusão que a morte em si, é o fim. Porém, discordo. Ela não é algo que nos espera no fim. Ela é a companheira silenciosa que fala com sua voz "suave", sem querer nos aterrorizar, dizendo sempre a verdade e nos convidando à sabedoria de viver, temendo ela sempre. Muitas pessoas se aterrorizam por falar da Morte. Porém, a morte, nos aterroriza por nos falar da vida. É ao contrário. A morte nunca fala sobre si mesma. Ela sempre nos fala sobre aquilo que estamos fazendo com a própria vida. As perdas, os sonhos que não sonhamos e que sonhamos também, os riscos que não tomamos (por medo), os suicídios lentos que interpretamos... Embora a gente não saiba, a morte fala com a voz de um poeta. Porque é nele, que as duas, a vida e a morte, encontram-se reconciliadas, não como rivais, e conversam uma com a outra. E desta conversa, é aonde surge a beleza. Ela nos convida a contemplar a nossa própria verdade. E o que ela nos diz é simplesmente: "Veja a vida. Não há tempo para perder. É preciso viver agora. É preciso viver o amanhã."

Terrívelmente Fiel

Amor. Ocupa coisas nossas que nem existem nos sentidos conhecidos. É como tomar água morna depois de ter engolido um filtro inteiro de água geladinha. Ninguém nem pensa nisso: Muito amor. De um jeito que era mesmo o que eu achava que existia. É orgânico dentro da gente. Ainda que vendo de fora não pareça caber, o corpo dá um jeito. Minha casca reclama, mas incha. Tudo faz drama dentro de mim, ainda que nada seja realmente de surpresa. Amar grande é gastar reservas e ainda assim ter coragem pra dar o que não se tem. É ter vertigem no chão mas sentir um chamado pra voar. Amar grande é essa fome enjoada ou esse enjôo faminto. É mostrar os dentes pra se defender, mas acaba em sorriso. É tudo que pode sair do controle. É meu corpo caindo. E as almofadas de várias cores pra me dizer que pode dar certo. É o desespero aconchegante.
O amor.. Ah, o amor! Ele sim é terrívelmente fiel.

17 de junho de 2009

Porta Aberta

E aquele velho ditado nunca perde o sentido: "Quando uma porta se fecha, outras duas se abrem". É, realmente é isso. Meu coração antes estava partido em pedaços, solitário, carente. Estava vivendo um mundo de solidão. Aonde só eu vivia o meu mundo, somente eu. Mas, por incrível que pareça, isso mudou tão derrepente.. Pensei que iria ficar nessa solidão, carência por um bom tempo mas, do nada, me aparecem derrepente duas oportunidades. Duas salvações. Essas duas pessoas foram, talvez, a minha luz no final do túnel. Nem sei como agradecer a elas por aparecerem na hora em que eu mais precisava.. Talvez, elas nem saibam do quanto estava precisando delas. Tanto faz também. O que importa, o que realmente importa é que eu fui salva. Fui resgatada de um pesadelo. Um pesadelo pelo qual nunca mais vou querer passar. Sentir a dor da solidão, novamente, é o pior castigo que poderiam me dar. Espero não me apaixonar de novo. Inumeras vezes me apaixonei e sofri. Traumatizada depois de vários sofrimentos, quem iria querer se apaixonar novamente? Mas infelizmente, meu coração me contraria. Se apaixonar de vez em quando é tão bom.. Tirar os pés do chão, voar. Essa é a melhor coisa. Mas também, a pior. Uma paixão não correspondida, pra mim, é o pior. Saber que aquele alguém que tu amas não sentir aquela mesma coisa, é um castigo. Aquele alguém que tu imaginava sempre estar por perto de ti, te abraçar, beijar.. te mimar, na verdade, não vai estar lá. Porque, na maioria das vezes, só quer curtir, aproveitar o tempo da sua juventude e apenas isso. Desperdício. Podes muito bem ter encontrado alguém que te ame de verdade, de queira por um bom tempo e talvez, até pra sempre.. Mas não perceber. Mas não perceber porque simplismente não quer. Tu tá realmente nem aí pra pessoa, quando, a pessoa que te ama, pensa todos os dias, horas, minutos em ti e, sem querer, tu nem sabes. E quando tu menos imagina, tu podes ter encontrado um alguém que é o alguém certo pra ti, na tua opnião. Porém, essa pessoa acha totalmente ao contrário. Ela na verdade, não acha nada. Só quer curtir mesmo. E então, você vai se lembrar de tudo aquilo que tu fez com todas aquelas garotas e realmente vai acreditar que, tudo que vai, volta.

9 de junho de 2009

Solidão

Tão confusa sobre meus sentimetos. Tão confusa em relação a tudo.. Se fosse pra mim descrever como está minha vida nesse exato momento, descreveria: Uma confusão. Não sei pra onde ir, o que devo fazer, nem pensar. To perdida em mim mesma. Meu mundo está de cabeça pra baixo, entrando em movimento, para variar. Estou tentando me achar em algúm equilíbrio, mas parece que não encontro nada que me deixe assim, equilibrada. Não vejo motivos pra rir, pular, gritar de felicidade. Sinto saudade de ser irresponsável, não ligar tanto pros meus relacinamentos, de rir. To me sentindo ultimamente tão, tão infeliz.. Nada ultimamente me alegra, é como meu mundo estivesse realmete desabando mas, na realidade, ele não está. Uma confusão. É isso que eu realmente estou vivendo. Uma confusão. E o único problema é: Como sair dessa confusão? Como solucionar essa confusão? Sinceramente, eu não sei. Minhas manhãs, tardes, noites são totalmente entediantes, to vivendo uma rotina que não aguento mais. De manhã obrigatóriamente tenho que ir a aula e encarar todas aquelas pessoas de sempre e aturá-lás.. Coisa que sempre apreciei fazer. De tarde, durmir e de noite? De noite ficar no computador. Realmente uma rotina. Uma rotina que não tenho nenhum ânimode faze-la. Ultimamente não tenho ânimo pra nada.. Não tenho ânimo pra sair com os meus amigos, com a família. Pra fazer algo. Não tenho ânimo pra sair de casa. E como se eu quisesse viver um mundo que somente eu vivo. Um mundo meu, só meu. Isso talvez se chame solidão. Estou vivendo numa solidão. É, talvez seja solidão. Estou no meio de mil pessoas e sinto apenas a falta de uma única. Uma única pessoa... Aquela que era meu ânimo, que me alegrava, que me fazia sentir coisas que não sinto mais. Aquela que me fazia feliz e eu, infelizmente, não sabia. Que eu me equilibrava, que era talvez a razão de eu me levantar todos os dias. E agora, graças a ausênsia dela, me sinto sozinha, abandonada, vazia, isolada... Sinto tanta necessidade dele. De conversar, desabafar, abraçar, beijar ele. Penso nele todos os dias, olho o relógio e as horas e os ponteiros estão iguais. O que fazer? Ir falar com ele ou simplismente deixar tudo por conta do destino? Não posso, não aguento mais essa dor isolada dentro de mim. Essa tal falta que ele faz. Só de pensar que eu, que simplismente eu, poderia estar ali, no lugar dela me faz eu ser a pior pessoa do mundo, me sinto a pessoa mais troxa, rídiculo e insana do mundo. Como, me diga, como eu conseguir ser tão idiota, impulsa? As vezes queria ser tão menos eu. Tão menos sonhadora, impulsa, insana, neurótica, louca e ser mais pé no chão. Na verdade, eu só queria ter é ele. O dono do meu sorriso, do meu pensamento, do meu tempo. O dono de mim.