30 de julho de 2009

Você

Depois que a maré se aquietou, percebi que foi quase tudo uma burrice, perca de tempo. Tento esquecer, mas não dá, vendo que o espaço entre a gente está cada vez menor. Não sei também se posso dizer que isso é bom. Pode até ser, não sei. Quando acabou eu não sabia que agora isso me afetaria tanto. Sabia que ia acontecer, que as coisas desabariam como quando se empurra um castelinho de cartas.
Eu estou sendo egoísta, teimosa. Não consigo enxergar a realidade que está bem ali, na minha frente. Minha mente, eu, tenho a teimosia de pensar que ainda temos a tal possibilidade de ainda ficarmos juntos, que tudo se resolve n
o final. Mas e se o final, ja tiver chegado? E se o nosso final "feliz" ser esse? É, e aqui estou eu sentada. Não conseguindo mover-me para fazer algo. E não posso permitir que minhas franquezas influenciem nas minhas decisões, não mesmo. Fico ansiando pela tua "volta", pelo toque do meu celular dando o alerta que tu estás me ligando... ansiando pela sua voz! Das coisas de que me falava e não mais das flores que colhia para mim. E quando te vejo, falo contigo... Imploro pela sua volta, tua companhia, vejo nós fazendo as coisas que prometemos fazermos juntos, antes. Mas logo em seguida sinto algo como repugnância, uma coisa muito negativa.. Como se alguma coisa me impulsionasse a querer-te longe de mim. Raiva. Pelas mentiras que tu me contaste, por ter sido falso e egocêntrico também. Mas apesar disso, eu não me importo! Mas ao mesmo tempo, me impornto...
Não entendo, eu definitivame
nte não me entendo. Nem sei quem sou. Será que tem saída? Parece que estou presa nessa história, que não tenho pra onde ir. Mas, no final das contas é assim: a verdade e não saber mentir pra si mesmo.

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