17 de novembro de 2010

Das minhas confissões...

PRIMEIRA CONFISSÃO:
Me aproximei de ti por puro interesse. 
O que eu queria mesmo, era ser tua amiga porque tu me fazia rir.


SEGUNDA CONFISSÃO:
Não estava nem ligando para ti nos primeiros meses.
Mas depois passei a esperar religiosamente que a janelinha com teu nome e tua foto aparessece no canto direito do meu monitor.


TERCEIRA CONFISSÃO:
Não levava a sério nem metade das palavras que tu me dizias. 
Mas bem no fundo, eu rezava pra que fosse tudo sincero.


QUARTA CONFISSÃO:
Não gostei do lugar no nosso primeiro encontro. E também não gostei muito do teu perfume. 
Mas amei o teu primeiro beijo.


QUINTA CONFISSÃO:
Hoje, sou louca pelo teu cheiro. 
E continuo enlouquecidamente maluca com teu beijo.


SEXTA CONFISSÃO:
Te acho um um grande convencido. 
Mas admito, eu adoro isso em ti.


SÉTIMA CONFISSÃO:
Estou convicta de que tu não prestas e que sou demais pra ti. 
Porém estou completamente e loucamente viciada na tua companhia.


OITAVA CONFISSÃO:
Ultimamente to me achando uma bonequinha na tua mão. 
Mas que se dane.

NONA CONFISSÃO:
Eu sou louca por ti. 
Louca até demais.


DÉCIMA CONFISSÃO:
E talvez eu até te adore. 
Mas deixo em segredo pra deixar um toque de mistério em nós.

Um Dia Bonito

Viajando pela estrada sem saber aonde estou, a destino para Punta Del Este, mas totalmente perdida até agora, eu diria, contemplo o céu azul celeste que me rodeia com suas nuvens semelhantes a algodões. Tão brancas, tão macias. Encarando-as é impossível não ver certas coisas. Minha imaginação ao vê-las se transforma em inexplicavelmente milhões de formas. De sorvetes, pacotes de bolachas, algodão doce até pés, jacarés, cachorros. Vi de tudo. Minha mente navega ao vê-las. Minha vontade é de sair de dentro do carro e se jogar para o alto arriscando se consigo alcança-las e pegar um pouco de algodão para mim. Só para senti-las. Ou de ficar por lá em cima mesmo, saltitando de nuvem a nuvem... Rolar e sentir a maciez que transparece ser. Também contém o sol, amarelo que se mistura com o branco tão banco e o azul tão celeste. Ele está totalmente iradiante hoje. Olhar pra cima e simplesmente observar, imaginar, pensar, lembrar, sonhar. E olhar para frente e ver o verde musgo que se espalha em árvores, asbustros, flores, grama. As cores se misturam e formam quase um arco-íris perto de mim. Até a pessoa mais ignorante ao ver essa paisagem, é capaz de sorrir um belo sorriso. Se o dia está assim hoje... Magina a noite, como estará. Cada dia é um dia diferente. O clima pode estar bom ou ruim. O céu pode estar cinza, as nuvens escuras e caindo chuva. Mas mesmo assim ainda será um lindo dia. Um belo dia de cores em degradê. Confesso que nunca liguei pra essas coisas, mas a sensação de sentir o vento, a luz no rosto é indescritível. É uma sensação que traz uma pitada de nostalgia boa junto de todos os momentos maravilhosos que já tiveres na vida. Ou dos tristes também. O que eu quero dizer é que parar pra pensar e ver o quanto os nossos dias são belos, nunca será perda de tempo. Ao contrário... Vai te fazer abstrair tudo que há. O nosso planeta é fantastico, não tem como negar. As maravilhas que nosso mundo tem... Das mais pequenas à grandiosas. Com certeza, a partir de hoje não verei os dias como um simples dia. Verei com um céu extraordinariamente infinito, com nuvens tão macias que se desmancham e um sol tão irradiante. Vou te dizer: Não existe sensação melhor.

2 de novembro de 2010

Sem introduções, palavras difíceis e sem mais delongas, vim aqui falar não só de meu interesse. Mas nosso. Eu não sei o que se passa pela tua cabeça... Nas tuas opiniões formadas, hipóteses e no que tu acreditas ou não. Não conheço teu sentimentos (não mais), não sei teus reais planos e muito menos sei... Se me encontro neles. Mesmo querendo que sim. Mas posso afirmar que encontro-me em ti, dentro das tuas lembranças, ao mesmo tempo em que me perco em expectativas desesperadas. Afirmo que já havíamos botado as cartas na mesa, fechado as portas e colocado nossos corações em um tipo de freezer para congelar. Mas admito ver teu nome, piscando na tela do meu computador para ser mais específica, e ver meu rosto corar e as borboletas do meu estômago renascerem. Contudo, o que tenho em hipótese é que uma coisa não voltou: A esperança. Admito, fui muito dissimulada no passado. Não pensei duas vezes e agia por mera intuição. E me arrependo. Se foi isso que tu quis... Tu conseguiu. Meu arrependimento mais sincero que gerou-se em uma oportunidade perdida. E por continuidade, que eu gostaria de tê-la de volta. Eu vou te dizer, talvez seja culpa minha esse furacão todo. Talvez tenha jogado medos, pavor, rejeição à ti. Muita coisa travada. E eu peço desculpas por isso. Devo ter abusado da tua paciência e eu te entendo, plenamente. Mas eu juro, que ao menos, eu tento. E continuo tentando. E é por isso que eu to aqui... Pra te pedir desculpas pelo ato de ontem e pelas milhões de coisas que te proporcionei no nosso passado. Tu deve se perguntar ''Por que tanta insistência?!'', e eu vou te responder... Eu procuro instabilidade. Conforto. E eu não vou mentir, já procurei e muito! Mas não achei. Não achei nada do que tu já tinha me proporcionado antes e que não havia dado valor. E em meio as tuas palavras no telefone, eu me encontrei. Encontrei o que eu procurei e não vou desistir tão fácil assim. Porque é o que eu quero. Eu tenho dúvidas, eu tenho medo, eu tenho sentimentos controversos. Mas eu quero me perder de novo... Pra me achar em ti. Tu que já foi tão significamente mais-que-amigo, tão infelizmente menos-que-amor. Me perdoa, por tudo que tu não gostou em atitudes minhas. Só perdoa... Porque se for para dar um ponto final nisso, mesmo querendo que seja só mais uma vírgula em meio a história, que seja dos dois lados, sem nenhum ressentimento. Com um clima bom. E se já não for demais, como um último pedido... Uma nova chance, não seria nada mal também. 

"...Desculpe, estou um pouco atrasado mas espero que ainda dê tempo de dizer que andei errado e eu entendo. As suas queixas tão justificáveis e a falta que eu fiz nessa semana, coisas que pareceriam óbvias até para uma criança. Por onde andei? Enquanto você me procurava... E o que eu te dei? Foi muito pouco ou quase nada. E o que eu deixei? Algumas roupas penduradas. Será que eu sei? Que você é mesmo tudo aquilo que me faltava..."

Pra ti, o amor que eu guardei. Beijos, C.